terça-feira, 25 de março de 2008

Acabaram-se as "vacas magras"

Esta república à beira-mar plantada (na costa mais ocidental da Europa), este País Perfeito conseguiu fomentar o crescimento económico, mesmo em período de contenção orçamental, período esse em que é claro o objectivo do Estado também vir a dar lucro - isto significa que, em breve, em vez de serem os nativos a pagarem impostos para terem o Estado que têm, passará a ser o Estado a pagar para os nativos cá ficarem.
Sócrates assegura que a crise orçamental "está ultrapassada"
Nuno Ferreira Santos (arquivo)
Sócrates admitiu que o crescimento de 1,9 por cento de 2007 é "pouco", mas que esse nível é o melhor resultado dos últimos seis anos
O primeiro-ministro, José Sócrates, reafirmou hoje que a crise orçamental portuguesa "está ultrapassada" e os factores que a motivaram "estão resolvidos", garantindo que pela primeira vez tal foi possível sem comprometer o crescimento económico.
"Os últimos três anos foram de uma governação muito difícil e exigente, com um grande esforço de contenção da despesa pública, mas a crise orçamental de 2002, que voltou em 2005, está ultrapassada e os factores que a motivaram estão também resolvidos com as mudanças estruturais feitas no país", afirmou José Sócrates.
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"Não me recordo de um período em que o país tivesse que fazer um ajustamento orçamental com os resultados que temos e, ao mesmo tempo, tivéssemos uma subida no crescimento económico e não uma recessão", acrescentou.
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"O crescimento de 1,9 por cento em 2007 marca um processo de afirmação da economia portuguesa", sustentou, salientando que o sector privado cresceu, isoladamente, 2,5 por cento, mas foi depois "puxado um pouco para trás" pelo sector público, "dado o esforço de contenção".

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