quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Onde pára o dinheiro III ?

Caso de problema de memória muito grave, ocorrido recentemente no País Perfeito, a um contribuinte:
  • em Maio de 2012 lembrava-se que tinha auferido 1,1 milhões de Euro de rendimento em 2011;
  • posteriormente, lembrou-se que em 2011 tinha mais 680 mil Euro de rendimentos de capitais no estrangeiro;
  • a 30 de Agosto (e provavelmente com base num post-it reencontrado), lembrou-se dos 8,5 milhões de Euro de rendimento obtidos em Angola em 2011;
  • em inicio de Dezembro (e após uma brisa ter feito voar um post-it), lembrou-se de que ainda havia mais cerca de 3 milhões de Euro de rendimento relativos a 2011.
De modo a que este problema não volte a suceder a outros contribuinte, recomenda-se a toma dos seguintes suplementos vitaminicos, à venda em qualquer farmácia:





"Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito." Machado de Assis

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Êxito Total: PIGS in muck (Porcos na pocilga)

Depois de vários anos a tentar fazer parte de um acrónimo, este nosso País conseguiu, tal como o Brasil  (já há muitos anos faz parte da BRIC), contribuir com a primeira letra para PIGS (Portugal, Italy, Greece, Spain), que sem nós não seria tão facilmente recordada - IGS, ISG, GIS, GSI, SIG ou SGI não têm a mesma sonoridade de um PIGS !!! 


Pigs in muck

Published: September 1 2008 03:00 | Last updated: September 1 2008 03:00

Exciting countries get exciting acronyms, at least in financial circles. Fast-growing Brazil, Russia, India and China, for example, are called Brics, the very initials implying solid growth. Other countries are less fortunate. Take Portugal, Italy, Greece and Spain, sometimes described as the Pigs. It is a pejorative moniker but one with much truth.

Eight years ago, Pigs really did fly. Their economies soared after joining the eurozone. Interest rates fell to historical lows - and were often negative in real terms. A credit boom followed, just as night follows day. Wages rose, debt levels ballooned, as did house prices and consumption. Now the Pigs are falling back to earth.



Enquanto a Espanha se queixa (não se percebe bem porquê, mas a imagem ao lado é conclusiva), é possível que Portugal esteja a preparar mais uma campanha de publicidade no Financial Times, de modo a potenciar cada vez mais este acrónimo que nos catapulta para as bocas do Mundo.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Ministros Europeus vão passar a trabalhar 65 horas por semana

É o espanto generalizado por aquilo que os eleitos resolveram fazer pelos seus eleitores, de modo a melhorarem o bem-estar social e o nível de vida destes últimos!!!
Há que acompanhar este assunto para ver como é aceite esta situação de trabalho de sol a sol pelos mais altos representantes das Nações europeias, mas parece-me que poderemos ter dois desenlaces:
  • os eleitores resolvem ser solidários e passam também a trabalhar 65 horas por semana,
  • inicio de uma série de manifestações e tumultos, de modo a garantir que os eleitos possam também ter mais tempo para a família e amigos.
Ministros europeus chegam a acordo para prolongar semana de trabalho até às 65 horas
Depois de quatro anos de negociações, os ministros europeus aprovaram hoje a Directiva do Tempo de Trabalho, chegando a acordo sobre a possibilidade de prolongar a semana de trabalho das actuais 48 horas até às 65 horas, se assim o entenderem o funcionário e a empresa. O documento ainda tem de ser votado no Parlamento Europeu.
[...]
A Comissão Europeia já saudou o acordo político. “Este é um grande passo em frente para os trabalhadores europeus e reforça o diálogo social. Mostra, mais uma vez, que a flexisegurança pode ser posta em prática”, comentou o comissário europeu para o Emprego, Vladimir Spidla.
Sinal dos tempo, a dureza do trabalho dos nosso Ministros ... Se resolverem fazer uma semana de trabalho de 5 dias, o dia a dia dos Ministros será o seguinte:
  • 13 horas de trabalho
  • 2 hora para refeições
  • 1 hora para transportes casa- trabalho - casa
  • 8 horas de sono reparador.
Se optarem por semanas de 6 dias de trabalho, o dia a dia será o seguinte:
  • 11 horas de trabalho
  • 2 horas para refeições
  • 1 hora para transportes casa- trabalho - casa
  • 2 horas para família e assuntos particulares
  • 8 horas de sono reparador.
Em qualquer dos casos, trabalho de sol a sol.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Indicadores portugueses cada vez mais perto dos indicadores dos EUA

Mais uma fantástica notícia confirmada pela UE: Este País Perfeito é o único País da União Europeia que ultrapassa os indicadores dos EUA !!!
União Europeia é mais uniforme que os Estados Unidos
Portugal é o país da UE com mais desigualdades na distribuição de rendimentos
Portugal foi hoje apontado em Bruxelas como o Estado-membro com maior disparidade na repartição dos rendimentos, ultrapassando mesmo os Estados Unidos nos indicadores de desigualdade. O Relatório Sobre a Situação Social na União Europeia (UE) em 2007 conclui, no entanto, que os rendimentos se repartem mais uniformemente nos Estados-membros do que nos Estados Unidos, à excepção de Portugal.
[...]
"Portugal distingue-se como sendo o país onde a repartição é a mais desigual", salienta o documento que revela não haver qualquer correlação entre a igualdade de rendimentos e o nível de resultados económicos.

Contudo, se forem comparados os coeficientes de igualdade de rendimentos dos Estados-membros com o respectivo PIB (Produto Interno Bruto) por habitante constata-se que os países como um PIB mais elevado são, na sua generalidade, os mais igualitários.
O sonho americano é cada vez mais nosso também ...

terça-feira, 13 de maio de 2008

Dura Lex, Sed Lex - Altos dignitários não fumam no espaço aéreo Nacional

De acordo com a legislação vigente, o Primeiro Ministro e o Ministro da Economia e Inovação não fumaram no espaço aéreo nacional. Mesmo sendo um voo fretado, é de louvar a atitude responsável destes dois altos dignitários portugueses que com o seu exemplo mostraram que a lei é dura mas é para cumprir (Dura Lex, Sed Lex).
Sócrates e Pinho violaram proibição de fumar a bordo do voo de Lisboa para Caracas

O primeiro-ministro, José Sócrates, o ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, e vários membros do gabinete do chefe do Governo violaram a proibição de fumar no voo fretado da TAP que ligou Portugal e Venezuela e que chegou às cinco horas da manhã de ontem a Caracas (hora de Lisboa, 23h30 na capital venezuelana). O assunto foi muito comentado durante o voo por membros da comitiva empresarial que acompanha Sócrates e causou incómodo a algum pessoal de bordo.

O supervisor do voo, a segunda autoridade a bordo logo após o comandante, disse não ter dúvidas de que era proibido fumar a bordo e, embaraçado, falou em “situações de excepção”. Um assessor do primeiro-ministro disse que “é costume” e que as pessoas [que iam a bordo] “não se importaram”.

O Airbus A 330 da TAP saiu de Lisboa às 21h00 de segunda-feira. O filme de segurança foi claro a explicar que aquele era um voo de não-fumadores, as luzes de proibição de fumar mantiveram-se acesas durante todo o percurso de oito horas e no folheto de segurança era também claro e explicado em letras garrafais a proibição.

Pelas 23h00, servida a refeição, alguns membros do gabinete do primeiro-ministro, que seguiam na traseira do avião, onde estavam também os jornalistas, começaram a dirigir-se para a frente da aeronave com maços de tabaco na mão. Falavam entre si no facto de “já se poder fumar”.

O local escolhido era a zona de serviço de pessoal de bordo, na parte da frente do avião que dividia a classe executiva, onde seguia o primeiro-ministro, os ministros e os secretários de Estado, da classe económica. Uma cortina junto à porta de emergência escondia os fumadores dos restantes passageiros. No local o cheiro a fumo era intenso. Um membro do pessoal de bordo aconselhava os fumadores a levarem copos com água para apagar os cigarros.

Atrás das cortinas

Embora escondidos atrás da cortina, os empresários que seguiam mais à frente podiam ver tudo. Pelas 23h30 foi a vez do próprio primeiro-ministro se esconder atrás da cortina e acender um cigarro. Voltaria lá mais uma vez, como o PÚBLICO pode ver, cerca de meia hora mais tarde. Entre alguns dos empresários ouvia-se em surdina frases de espanto e de critica. “O primeiro-ministro que restrigiu e bem o fumo em Portugal devia dar o exemplo. Isto é uma pouca vergonha”, disse ao PÚBLICO, ao abrigo do anonimato, um dos empresários que se mostrava mais agastado com a situação, explicando que estava ali “para tentar fazer negócios e não arranjar problemas”.

Com o avançar da noite as coisas acalmaram junto à “zona de fumo”. Pelas duas da madrugada o primeiro-ministro, membros do seu "staff" e alguns empresários reuniram-se em conversa junto à “zona” fumo, apesar de nesse momento e durante cerca de uma hora estarem acesas as luzes de obrigatoriedade de os passageiros se encontrarem sentados e com os cinto de segurança apertados. Nessa altura, alguns já nem se escondiam atrás da cortina para fumar. Pelas 3h05 o próprio primeiro-ministro, que nesse momento falava com alguns gestores da industria farmacêutica, acendeu um cigarro à frente de todos, desta vez também sem se esconder atrás da cortina.

João Raio, supervisor do voo TAP, contactado pelo PÚBLICO ainda durante o voo, começou por dizer que aquele era “um voo fretado” e que “às vezes” aquelas situações aconteciam. Questionado pelo PÚBLICO se era ou não proibido disse não ter dúvidas que era. “Às vezes há estas situações de excepção”. Contou então como as coisas aconteceram. “Algumas horas depois de o voo ter partido o ministro Manuel Pinho foi fumar. Ninguém me tinha perguntado se se podia ou não fumar. Fui falar com o comandante que não gostou da situação, mas que disse para arranjar uma zona para fumar, se não ainda acabariam a fumar no 'cockpit'”.

Repetiu depois que nem ele não o comandante tinham dúvidas de que era proibido e revelou saber que já em outras ocasiões o primeiro-ministro tinha fumado em voos TAP: “Acho que até já li nos jornais.” Alguns jornalistas que habitualmente acompanham as viagens do primeiro-ministro confirmaram ao PÚBLICO que já não é a primeira vez que José Sócrates fuma nos voos.

Já em Caracas, o PÚBLICO confrontou Luís Bernardo, assessor do primeiro-ministro que acompanhou a viagem, sobre o facto e sobre as criticas que alguns empresários fizeram. “Já é costume. Já aconteceu em outras viagens. Ouvimos as pessoas que não se importaram”, afirmou. O PÚBLICO não viu, nem ouviu em nenhuma ocasião durante as oito horas de voo algum membro do gabinete do primeiro-ministro questionar fosse quem fosse sobre a possibilidade de se fumar a bordo, num voo onde foi sempre claro que tal era proibido.

O PÚBLICO viaja num avião fretado pelo gabinete do primeiro-ministro.
Note-se que para além de não fumarem no espaço aéreo nacional, ainda tiveram o cuidado de escolher uma zona recatada (zona de serviço de pessoal de bordo) e levarem copos com água para apagar os cigarros, de forma a não incomodarem os restantes passageiros.

Um exemplo a seguir, por todos nós, meros cidadãos, de forma a respeitarmos todos os nossos semelhantes que não conhecem o prazer do tabaco.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Efeitos dos aumentos dos preços - vivemos situação ímpar

Mais um dia, mais uma boa notícia.

Olhem, mas olhem todos para este país perfeito e tenham muita, mas mesmo muita inveja de nós !!!

Impacto menor em Portugal do que na restante UE

Governo minimiza cenário de crise alimentar

[...]
Apesar de ser necessário “estar atento aos desenvolvimentos dos preços”, Portugal vive “uma situação impar”, isto porque “nunca tivemos a inflação abaixo da média da área do euro e agora estamos a tê-la. Isso tem particular significado, e os efeitos dos aumentos dos preços estão a ser menores em Portugal do que na média europeia”, ressalva Emanuel Santos.

O secretário Adjunto frisou que vamos sofrer as consequências dos aumentos, contudo não serão tão significativas como “noutras partes do mundo incluindo nos nossos parceiros da Europa”, mas manifestou-se optimista, considerando que Portugal poderá responder adequadamente a “situações pontuais de maiores necessidades”.


O governante considera ainda que os aumentos dos preços constituem uma oportunidade importante para o sector agrícola português, que deve responder procurando aumentar a produção e a oferta.

in Correio da Manhã


E como bónus, os nossos agricultores ainda vão ganhar com esta situação. É claro que com os lucros que eles já têm hoje em dia, este ganho adicional será canalizado para o consumo superfluo e, por si só, permitirá beneficiar toda a economia.




domingo, 4 de maio de 2008

Portugal tem um bom nível de vida com pouco dinheiro

Mais uma notícia que aquece o nosso coração ...

Em que outro país da zona Euro gerentes de empresas poderiam ter um bom nível de vida com apenas 343,45 euros de salário mensal? É claro que em nenhum a não ser neste País Perfeito.
Dados do Ministério do Trabalho
Seis mil gerentes dizem ganhar salário mínimo
Segundo dados apurados pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho, em 2006, seis mil gerentes de empresas disseram ganhar apenas o salário mínimo nacional, segundo noticia hoje o “Jornal de Notícias”.

Em 2006, estes seis mil gerentes afirmaram receber apenas 343,45 euros, ou seja, o salário mínimo de 385,90 euros, bruto, menos cerca de 40 euros de desconto para a Segurança Social.

O “Jornal de Notícias” cita dois responsáveis por empresas que recrutam e colocam quadros que acreditam que muitas destas seis mil pessoas fogem ao Fisco e à Segurança Social. Amândio da Fonseca, da Egor, diz que “não é crível que tantas pessoas” com a responsabilidade máxima numa empresa ganhem tão pouco. Pena da Costa, da Manpower, considera “impensável encontrar quem assuma uma gerência por esse valor”.

Ainda segundo o Ministério do Trabalho, em 2006 existiam 344.006 empresas, 85 por cento das quais não tinha mais do que dez trabalhadores a cargo. O sector da restauração e hotelaria é o que declara pagar pior aos seus gerentes e directores.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

PSD apoia a selecção nacional de futebol no Campeonato da Europa

Se alguma dúvida havia sobre o patriotismo dos Portugueses e dos políticos, a mesma foi hoje totalmente dissipada.

De modo a poder apoiar a selecção Portuguesa no Campeonato da Europa em Junho, o PSD apressou a eleição para a sua Presidência, propondo a convocação de eleições directas para daqui a pouco mais de um mês, a 24 de Maio. Deste modo - e após um primeiro momento terrível em que se temeu que as eleições fossem em Junho, cenário em que a selecção nacional teria dificuldade em atrair a atenção dos portugueses - fica garantido um apoio maciço dos militantes do PSD à selecção Portuguesa no Campeonato da Europa, prevendo-se que encham os estádios onde Portugal jogar.

PSD: Ribau Esteves abre a porta a recandidatura de Menezes

O secretário-geral do PSD, Ribau Esteves, admitiu hoje a possibilidade de uma recandidatura de Luís Filipe Menezes, dizendo já ter conhecimento da decisão final do presidente demissionário e que esta será revelada antes do Conselho Nacional do partido.

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Ribau Esteves voltou a recorrer ao universo futebolístico quanto aos prazos para o processo de escolha do novo líder pelos militantes social-democratas, depois de Menezes ter anunciado que iria propor a convocação de eleições directas para 24 de Maio.

"É preciso um equilíbrio (...) para não gastarmos tempo de mais, porque o partido está numa situação em que tem de arrumar [a situação] bem e o mais depressa possível. Não podemos deixar que se arraste o tempo. Em Junho queremos estar todos a apoiar solidariamente a selecção nacional de futebol", no Campeonato da Europa.

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É um gesto com um simbolismo enorme:
  • primeiro o patriotismo / Campeonato da Europa de futebol
  • depois o partido político.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Presidente do FCP melhora graças a equipa do SLBenfica

Mais uma prova de amizade entre dois dos maiores clubes de futebol portugueses - impossível em qualquer outro País - é o facto que foi relatado pelo presidente do FCP.


De acordo com o relato seguinte, grande parte do Benfica deslocou-se à morgue do Hospital da Luz ao saber que o Presidente do clube rival estava a sofrer um ataque cardíaco, conseguindo com esse simples gesto uma reanimação e revigoração em tudo surpreendente.
Pinto da Costa viu «Benfica na morgue» e melhorou
[...]

De acordo com o site do Expresso, o presidente do FC Porto ter-se-à sentido mal e foi levado até ao Hospital da Luz, com suspeita de estar a sofrer um ataque cardíaco, tendo posteriormente saído do hospital.

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«Estava a caminho das urgências, quando passei pela morgue e vi que lá estava grande parte do Benfica. Aí, melhorei e vim embora», afirmou o presidente dos dragões ao semanário online.

O presidente portista acompanhava a equipa de futebol, que hoje joga em Setúbal, com o Vitória, uma das meias-finais da Taça de Portugal de futebol.

«in Destak»

Parabéns Benfica. É com gestos como estes que mostras a tua grandeza!!!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

À atenção do Serviço Nacional de Saúde

Coisas estranhas se passam no arquipélago da Madeira que põem em causa o funcionamento da Assembleia Legislativa. De acordo com declarações do Presidente Regional, a falta de hospício no arquipélago obrigou a ceder as instalações da Assembleia Legislativa para o internamento de um bando de loucos - gesto nobre e que tem de ser louvado, já que foi feito em prol do turismo da região e da qualidade do ambiente.

[...]

«Eu acho bem não haver uma sessão solene, acho que era dar uma péssima imagem da Madeira mostrar o bando de loucos que está dentro da Assembleia Legislativa».

«Acho que isso era dar uma imagem péssima da Madeira e ia ter repercussões negativas no turismo e na própria qualidade do ambiente», acrescentou à chegada à Região de Palma de Maiorca onde participou em reuniões das ilhas europeias. «Eu cá não apresento aquela gente a ninguém», reforçou.

[...]
Pede-se intervenção urgente ao Serviço Nacional de Saúde, já que esta situação temporária impede provavelmente o funcionamento regular da Assembleia.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Pleno emprego de Licenciados

Quem é que não inveja assim um País Perfeito como este ? Em que outro País do Mundo é que todos os licenciados estão empregados ? É muito provável que comecemos a assistir a uma imigração maciça de licenciados para poderem aceder ao trabalho dos seus sonhos, bem pago e onde cada licenciado tem oportunidade para aplicar os seus conhecimentos e evoluir pessoal e profissionalmente.
Ministro da Ciência diz que licenciados não sofrem de desemprego
[...]
Comentando na Rádio Renascença um relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) sobre o ensino superior, o ministro, Mariano Gago, disse que “quase não há desemprego entre licenciados”.

Segundo Mariano Gago, quase todos os profissionais com formação superior entram no mercado de trabalho durante o ano seguinte ao termo da sua licenciatura.
“O número de profissionais que sai dos cursos superiores todos os anos para o mercado de trabalho não chega e são todos absorvidos pelo mercado”, disse o ministro à Renascença.

O ministro reconhece no entanto que o emprego encontrado fica muitas vezes aquém das expectativas: “É verdade que muitas vezes, e muitos jovens sentem isso, o primeiro emprego não é aquele que gostariam de ter”, ressalvou, frisando logo de seguida que, “ao fim de um ano de saídas do ensino superior”, não existe “ninguém desempregado”.
[...]

Tal como se pode perceber pelo artigo, o Ministro da Ciência também poderia ter dito nesta entrevista "Entre os meus amigos, não conheço nenhum que tenha o filho desempregado após o primeiro ano de finalização da licenciatura. E você, conhece?"

Não há dúvidas que todos teríamos que concordar e retorquir dizendo "Tem razão senhor Ministro. Não conheço nenhum filho de algum amigo seu que sofra de desemprego após o primeiro ano de finalização da licenciatura."

terça-feira, 25 de março de 2008

Acabaram-se as "vacas magras"

Esta república à beira-mar plantada (na costa mais ocidental da Europa), este País Perfeito conseguiu fomentar o crescimento económico, mesmo em período de contenção orçamental, período esse em que é claro o objectivo do Estado também vir a dar lucro - isto significa que, em breve, em vez de serem os nativos a pagarem impostos para terem o Estado que têm, passará a ser o Estado a pagar para os nativos cá ficarem.
Sócrates assegura que a crise orçamental "está ultrapassada"
Nuno Ferreira Santos (arquivo)
Sócrates admitiu que o crescimento de 1,9 por cento de 2007 é "pouco", mas que esse nível é o melhor resultado dos últimos seis anos
O primeiro-ministro, José Sócrates, reafirmou hoje que a crise orçamental portuguesa "está ultrapassada" e os factores que a motivaram "estão resolvidos", garantindo que pela primeira vez tal foi possível sem comprometer o crescimento económico.
"Os últimos três anos foram de uma governação muito difícil e exigente, com um grande esforço de contenção da despesa pública, mas a crise orçamental de 2002, que voltou em 2005, está ultrapassada e os factores que a motivaram estão também resolvidos com as mudanças estruturais feitas no país", afirmou José Sócrates.
[...]
"Não me recordo de um período em que o país tivesse que fazer um ajustamento orçamental com os resultados que temos e, ao mesmo tempo, tivéssemos uma subida no crescimento económico e não uma recessão", acrescentou.
[...]
"O crescimento de 1,9 por cento em 2007 marca um processo de afirmação da economia portuguesa", sustentou, salientando que o sector privado cresceu, isoladamente, 2,5 por cento, mas foi depois "puxado um pouco para trás" pelo sector público, "dado o esforço de contenção".

domingo, 16 de março de 2008

Assim se fala em bom Portunhol

O Protunhol falado ao mais alto nível entre o Primeiro-Ministro Português e Espanhol. É de notar os comentários da analista da língua espanhola, que indica claramente as diferenças entre o Portunhol e o Espanhol.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Deputado doa dez por cento do vencimento

Mais um grande exemplo de um representante da nação ...
André Almeida elogiou salário e condições oferecidas pelo Parlamento

O recém-chegado deputado do PSD André Almeida pediu desculpa aos colegas de bancada esta quinta-feira por ter elogiado o salário e as condições oferecidas pelo Parlamento e revelado a intenção de doar dez por cento do vencimento, escreve a Lusa.

No início da reunião da bancada social-democrata desta quinta-feira, André Almeida justificou-se, alegando que fez declarações irreflectidas, e pediu formalmente desculpa aos colegas, disseram deputados do PSD.

Em causa estão declarações do deputado de 29 anos à imprensa nos últimos dias em que conta ter ficado «surpreendido com o vencimento» quando chegou ao Parlamento, em substituição do ex-presidente do PSD Luís Marques Mendes.

«Vi que as ajudas de custo chegam perfeitamente para o que um deputado faz, porque temos condições excelentes», declarou André Almeida ao Jornal de Notícias, anunciando o projecto de doar dez por cento do que recebe por mês a uma instituição do seu distrito, Aveiro.

Esta quinta-feira, a seguir a pedir desculpa, André Almeida ouviu o deputado do PSD Agostinho Branquinho responder-lhe que as suas declarações à imprensa causaram danos que não desaparecem por se desculpar.

De acordo com sociais-democratas presentes na reunião da bancada, Agostinho Branquinho afirmou também ao jovem deputado que as boas acções que cada um faz não devem ser publicitadas, não devem ser anunciadas.

Depois, o líder parlamentar do PSD, Pedro Santana Lopes, deu o assunto por encerrado. Agostinho Branquinho criticou as «intervenções populistas» sobre as condições dos deputados e contestou que estas sejam excelentes, referindo que teve de esperar um mês e meio para ter acesso ao correio electrónico. «O assunto também está encerrado para mim», acrescentou.

» PortugalDiário

Como se percebe pelo texto, os restantes deputados ficaram encantados com esta generosidade que rapidamente irão seguir.


domingo, 3 de fevereiro de 2008

Produtividade - um exemplo

Assinar 300 despachos numa madrugada ... - é este tipo de produtividade que provoca a inveja dos nossos parceiros na União Europeia !!!
Casino de Lisboa
Telmo Correia assinou 300 despachos na madrugada da tomada de posse de Sócrates
03.02.2008 - 08h02
O deputado do CDS-PP Telmo Correia assinou cerca de três centenas de despachos como ministro do Turismo na madrugada do dia em que o novo executivo, liderado por José Sócrates, foi empossado no Palácio da Ajuda. Apesar de estar em gestão corrente, o ex-ministro do Governo de Santana Lopes fez uma verdadeira maratona que quase não lhe deu tempo para se inteirar do que estava a assinar à pressa, após ter passado mais de uma dezena de dias sem ir ao Ministério do Turismo.

Entre os documentos assinados, estava a segunda versão do parecer da Inspecção-Geral de Jogos que implicava a não devolução ao Estado do edifício do Casino de Lisboa, no Parque Expo, no final da concessão à Estoril Sol, notícia ontem avançada pelo Expresso.

Na sequência da manchete daquele semanário - Ministros do CDS deram jackpot ao Casino de Lisboa -, o ex-ministro do Turismo e deputado do CDS-PP, Telmo Correia, negou ter tomado qualquer decisão que ditasse a reversão do Casino de Lisboa para a posse da empresa Estoril Sol. "Não tomei qualquer decisão. Apenas "tomei conhecimento" de um parecer da Inspecção-Geral de Jogos (IGJ)", afirmou à Lusa o deputado do CDS, comentando a manchete daquele semanário, que admite processar.

O despacho de Telmo Correia foi lacónico e destinava-se a preencher uma lacuna que teria sido detectada pelo administrador da Estoril Sol Mário Assis Ferreira e que obrigaria a que o edifício do Casino de Lisboa revertesse para o Estado no fim da concessão daquela zona de jogo. Em declarações ao Expresso, Assis Ferreira desmentiu que os dois pareceres dados pela Inspecção-Geral de Jogos não seriam contraditórios, argumentando que a lei do jogo não seria clara e a Estoril Sol queria constituir um fundo de investimento, dando como activo o edifício do casino, na Expo.

Certo é que o Departamento Central de Investigação e de Acção Penal (DCIAP) vai investigar os meandros da não devolução ao Estado do edifício onde funciona o Casino de Lisboa, no fim da concessão da Estoril-Sol, uma situação aparentemente facilitada pela homologação de um parecer da Inspecção-Geral de Jogos pelo ex-ministro do Turismo Telmo Correia. O DCIAP está também prestes a investigar outro negócio avultado, que envolve a aquisição de submarinos para a Marinha de Guerra, quando Paulo Portas era ministro da Defesa.
[...]
»» Público